-Geração Plastificada-

Vivemos em um mundo onde tudo é descartável.
Dos copos plásticos em que bebemos água fresca, àquela TV de plasma, última geração.
Sendo assim, acordei pensando: E as pessoas? Seres humanos de plástico, recicláveis, substituíveis.
Hoje, toda relação dura o tempo exato que se gasta em frente ao computador. É Facebook, Twitter, Orkut, MSN...
Todo mundo sabe de todo mundo mas ninguém conhece ninguém. E nessa dança frívola, frígida e consumista, o relacionamento interpessoal (aquele quente, de pele, de química e de cheiro) vai se esvainecendo como a página colorida da semana de um blog qualquer.
É hora de acordarmos para o contato!
Olharmos nos olhos que choram e não nos que transmitem apenas uma imagem na tela.
É hora de sentirmos - não o mouse -  mas as mãos, os cabelos, o calor de quem nos toca.
Porque, graças à Deus, nunca se é tarde para perceber que seres humanos são feitos de carne e osso e não de garrafas pet.

Polly Senna =]